30 __ ENGANO __ 20/11/15
Encantei-me com a bailarina envolta em seus véus.
Deixava entrever, um ou outro trejeito, combinado com os acordes da música que a fazia dançar.
Ilusionista, direcionou meu olhar pra onde queria, enquanto disfarçava uma rudeza inata.
Um a um os véus foram caindo, na esperança de revelarem a beleza e frescor suspeitados!
Despida, até que não houvesse véu algum, mostrou-se a mim em sua transparência dolorida!
Você é quem é, foi e sempre será! Delirei...ou alucinei!
Não houve véu algum!
Nunca houve música... ilusionismo talvez!
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