terça-feira, 20 de novembro de 2018

 30 __ ENGANO __  20/11/15



         
Encantei-me com a  bailarina envolta em seus véus.    
Deixava entrever, um ou outro trejeito, combinado  com os acordes da música que a fazia dançar.
Ilusionista, direcionou meu  olhar pra onde queria,  enquanto  disfarçava uma rudeza inata.
Um a um os véus foram caindo, na esperança de revelarem  a beleza e frescor suspeitados! 
Despida, até que não houvesse véu algum, mostrou-se  a mim em sua transparência dolorida! 
Você é quem é, foi e sempre será!  Delirei...ou alucinei!
Não houve véu algum! 
Nunca houve música... ilusionismo talvez!  


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