Na despensa cheia, a fome assolou.
O frio bateu forte, na rouparia repleta.
A tristeza rondou, pela música alta.
Comida, agasalho, coisas palpáveis.
Música alta, fachada: são ouvidas e mostradas.
Na aparência mentida, o sentimento morreu.
Pela vida fingida, não podia viver.
Alegria e esperança, ao saírem, bateram a porta.
Dessa vida suposta, distância e tristeza,
é o que nasceu.
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