Quando
adormeço o dia
te
tiro do peito,
voltas
à forma e
deitas
comigo.
Horas
cheias, breves, escuras!
Amanhece
a noite
e
voltas ao peito,
esfrias
o leito.
Longas
horas, vazias, claras, sem ti!
Desço
à masmorra,
preso
entre os mundos,
não
vens ao meu,
não
pertenço ao teu.
Nenhum
outro crime me pesa,
somente
este, que eu pago.
Cumpro
a pena a que me condenei. 3/7/7
©
O que vive no sonho.
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