expressso luxo oriente 802177
A Alemanha tentou deixar sua marca na Ásia com a construção de uma ferrovia durante a Primeira Guerra
Na última década do século 19, sofisticação era estar a bordo do Expresso do Oriente, o luxuoso trem que fazia o trajeto Paris-Constantinopla. Os vagões deixavam a Gare de l’Est duas vezes por semana e passava por Estrasburgo, Viena e Budapeste antes de chegar à capital do Império Otomano. Durante a Primeira Guerra, o serviço foi interrompido, mas havia outro interesse numa rota sobre trilhos que ligasse Europa e Oriente Médio. Ela não era luxuosa, não tinha glamour e seus passageiros eram bem diferentes dos burgueses e aristocratas que embarcavam em Paris.
A Alemanha tinha planos de criar uma rota segura e distante dos canhonaços da Marinha britânica. O objetivo: chegar a Bagdá e, ali, ter acesso às commodities orientais. A maior de todas, o petróleo. Os germânicos eram aliados do Império Otomano contra a Entente (Inglaterra, França e Império Austro-Húngaro). Para os turcos, a ferrovia era o caminho da dominação que levaria a palavra de Alá a áreas distantes. Os alemães viam a chance de usar o aliado contra os inimigos comuns - imaginavam chegar aos distantes Índia e Egito, duas colônias britânicas, sem ter de atravessar o mar.
Conheça a história do Expresso do Oriente. Aventure-se!
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