A cura da humanidade passa pela cura do sexo e da sexualidade. A forma como as pessoas lidam com o sexo na atualidade não é apenas Freud quem explica, mas também Karl Marx e Max Weber. Como ensinou Marx, tudo no capitalismo torna-se uma mercadoria, inclusive o sexo. Assim, quanto mais ele é reprimido pela religião, mais ele somatiza-se como pornografia vulgar, resultando em visões distorcidas da realidade e de como as pessoas lidam com o próprio poder pessoal. Weber mostrou que o mundo capitalista rompeu o encantamento, a visão mágica, e no seu lugar surgiu um mundo mecânico, lógico e racional. Aliás, é exatamente o que o funk faz: reproduz este padrão por uma música que não tem harmonia nem melodia, mas que se resume a um ritmo repetitivo, industrial, no qual os jovens que vão aos bailes simulam a colocação de um parafuso em várias porcas, como se estivessem numa linha de montagem de uma fábrica. Sexo é a energia da vida, da liberdade, do autoconhecimento e o que as religiões patriarcais fizeram foi condená-lo por uma moral criada para controlar as pessoas. Controlando os desejos, as vontades e as projeções de poder, domina-se as massas. Em especial quando se reprime qualquer manifestação do sagrado feminino. Ciente disto, o capitalismo o padronizou de forma falocêntrica, baseado na penetração mecânica de acordo com o script: beijo-penetração-ejaculaçã
terça-feira, 23 de junho de 2015
A cura da humanidade passa pela cura do sexo e da sexualidade. A forma como as pessoas lidam com o sexo na atualidade não é apenas Freud quem explica, mas também Karl Marx e Max Weber. Como ensinou Marx, tudo no capitalismo torna-se uma mercadoria, inclusive o sexo. Assim, quanto mais ele é reprimido pela religião, mais ele somatiza-se como pornografia vulgar, resultando em visões distorcidas da realidade e de como as pessoas lidam com o próprio poder pessoal. Weber mostrou que o mundo capitalista rompeu o encantamento, a visão mágica, e no seu lugar surgiu um mundo mecânico, lógico e racional. Aliás, é exatamente o que o funk faz: reproduz este padrão por uma música que não tem harmonia nem melodia, mas que se resume a um ritmo repetitivo, industrial, no qual os jovens que vão aos bailes simulam a colocação de um parafuso em várias porcas, como se estivessem numa linha de montagem de uma fábrica. Sexo é a energia da vida, da liberdade, do autoconhecimento e o que as religiões patriarcais fizeram foi condená-lo por uma moral criada para controlar as pessoas. Controlando os desejos, as vontades e as projeções de poder, domina-se as massas. Em especial quando se reprime qualquer manifestação do sagrado feminino. Ciente disto, o capitalismo o padronizou de forma falocêntrica, baseado na penetração mecânica de acordo com o script: beijo-penetração-ejaculaçã
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