Fragmentos 350
23/01/17 |
'Elas'
Ninguém vive de poesia
... é uma ilusão que se cria
... é janela, por onde a vida espia
quando o ‘real’
nega alegria!
Ela, a poesia, é pro
instante,
em que o pão, não é
o bastante
pra matar a sua fome
seja qual for o
nome
que a ela - a
fome - se dê
alimente-se dela - a poesia - você!
E não morra tão
cedo!
Traga-a, com um dedo!
Porque, 'só pão' - também mata
pois a alma maltrata!
Ela, a alma, sente saudades,
tem outras vontades
ama e quer docilidades!
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