Fragmentos 349
*Soturna*
Sei agora, quanto dói uma saudade!
Já não tenho mais idade,
de cometer um desatino
e de pensar não ‘cometê-lo’ ...
(medo de achar no ovo, mais um pelo!)
a um bem maior * ... eu me destino:
de marcar a minha sorte,
com tristeza, amargura e morte!
Tive a dor alimentada
e de tão fortificada ...
de tamanho, ela aumentou!
Se multiplicou!
Tive o medo, entrincheirado ...
e que de tão acuado ...
mais raivoso ele ficou!
Tive a fome agasalhada,
enganada, procrastinada ...
que desesperada, ela correu
e a mim que sou a dona, ela comeu!
* desatino
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