Fragmentos - 326
Inconsciência e
consciência
Acordo desperta e
submersa nas águas do passado.
Procurando uma saída – uma passagem – que me leve direto ao futuro. Mas não há!
Se insistir nesse intento vou sucumbir, anônima e sepultada no fundo do
oceano.
Tenho então, os meus
primeiros vislumbres. Minha
inconsciência se dissolve como névoa.
Foi preciso que eu descesse até ela!
O que existe de
verdade é uma única ilha – um único pedaço de terra firme – onde a relva se
renova, chamado hoje. Onde devo fixar
residência ... lugar onde me dessedento, pois só lá nascem as águas doces,
capazes disso. Só lá é que cresce o
alimento que me refaz, pra onde devo voltar e permanecer, um local a céu aberto.
Só assim, refeita de
fôlego, consciência e forças, posso cogitar de um novo mergulho – do hoje (aliás
único ponto de partida possível ) - em direção ao futuro!
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