Às vezes, me é vital e urgente, que eu sucumba à saudade de um tempo muito vívido em minha memória.
Sem bagagem ou passaporte, vou reencontrar alguém muito querido... Aquela garotinha de vestido listrado, chinelo e meias, que posa para foto na rua, de olhinhos apertados pelo sol de uma tarde fria.
É muito bom revê-la, porque ela vem ao meu encontro e enquanto enlaça seus bracinhos em meu pescoço, fala no meu ouvido dos únicos medos que tem: de escuro, de trovão e dentista...
Por algum tempo somos do mesmo tamanho, e isso é bom pra mim! Posso sentir o que ela sente e saber o que ela sabe.
Tudo fica calmo, tudo faz sentido.
Aprecio sua meiguice, e ela tem admiração pela mulher que me tornei.
Aprecio sua meiguice, e ela tem admiração pela mulher que me tornei.
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