sexta-feira, 14 de outubro de 2016



18 livros infantis para falar de emoções com os seus filhos




Desempenho, produtividade e assimilação de conceitos parecem nortear a educação das crianças no Brasil, principalmente quando o objetivo final é passar em concorridíssimos vestibulares e entrar em uma prestigiada universidade.
Por trás das aparentes objetividade e concentração convocadas para atingir esse resultado, escolas, pais, professores e alunos precisam lidar com a imprevisibilidade e os graves estragos do bullying, que atinge uma porção fundamental e bastante negligenciada dos seres humanos: as emoções.

Enquanto continuarmos ignorando o papel decisório das emoções na vida de cada sujeito, mais perguntas ficarão sem resposta ou incompreensíveis, principalmente diante das dificuldades que a vida certamente vai trazer.
Em pleno 2016, temos acesso a informações e experiências como nunca tivemos antes, e expressar emoções permanece carregado de sentido negativo. Em um ano tão decisivo para a política nacional como este, ainda ouvimos frases como "apelar para o emocional" ao se referir à atitude de lideranças perante algum desafio profissional. Se um sujeito faz uso do seu emocional, então ele "apela"? Se expressar emoções é visto com maus olhos ou despreparo, como seremos capazes de reconhecê-las e lidar com seus desdobramentos mais extremos, como uma depressão?

Conversar com crianças sobre emoções deveria ser tão natural quanto assegurar a vacinação, recomendar que se beba bastante água ou desenvolver o hábito de lavar as mãos antes das refeições. Mas, justamente por não ser incentivado, falar de raiva, tristeza, egoísmo, ódio, ressentimento, inveja ou empatia, por exemplo, não é das missões mais simples.


Felizmente, a arte, por meio da literatura, pode dar uma inestimável ajuda. O HuffPost Brasil separou 18 livros para falar de emoções com crianças e adolescentes:





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