18 livros infantis para falar de emoções com os
seus filhos
Desempenho, produtividade e
assimilação de conceitos parecem nortear a educação das crianças no Brasil, principalmente
quando o objetivo final é passar em concorridíssimos vestibulares e entrar em
uma prestigiada universidade.
Por trás das aparentes objetividade e
concentração convocadas para atingir esse resultado, escolas, pais, professores
e alunos precisam lidar com a imprevisibilidade e os graves estragos do bullying, que atinge uma porção fundamental e
bastante negligenciada dos seres humanos: as emoções.
Enquanto
continuarmos ignorando o papel decisório das emoções na vida de cada sujeito,
mais perguntas ficarão sem resposta ou incompreensíveis, principalmente diante
das dificuldades que a vida certamente vai trazer.
Em
pleno 2016, temos acesso a informações e experiências como nunca tivemos antes,
e expressar emoções permanece carregado de sentido negativo. Em um ano tão
decisivo para a política nacional como este, ainda ouvimos frases como "apelar para o
emocional" ao se
referir à atitude de lideranças perante algum desafio profissional. Se um
sujeito faz uso do seu emocional, então ele "apela"? Se expressar
emoções é visto com maus olhos ou despreparo, como seremos capazes de
reconhecê-las e lidar com seus desdobramentos mais extremos, como uma depressão?
Conversar com crianças sobre emoções deveria ser tão natural
quanto assegurar a vacinação, recomendar que se beba bastante água ou
desenvolver o hábito de lavar as mãos antes das refeições. Mas, justamente por
não ser incentivado, falar de raiva, tristeza, egoísmo, ódio, ressentimento,
inveja ou empatia, por exemplo, não é das missões mais simples.
Felizmente, a arte, por meio da literatura, pode dar uma inestimável ajuda. O
HuffPost Brasil separou 18 livros para falar de emoções com crianças e
adolescentes:
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