O Amor Destrutivo
Observamos pessoas que entram em relacionamentos
cheios de conflitos que causam bastante sofrimentos. São mulheres e homens que
se relacionam com parceiros com problemas de bebida, drogas, ou com pessoas que
tem grandes dificuldades emocionais. Parece que entram nas relações para
sofrer. Quando acabam um relacionamento problemático, logo entram em outro. Por
que será que isso acontece?
O Amor Destrutivo
Essas
coisas não acontecem por acaso. A origem desse padrão que busca relações
doentes está na infância. Durante esse período, a criança precisa de atenção e
do amor dos pais para desenvolver o seu amor próprio. O quanto essa criança
aprende a se amar e se aceitar, depende do quanto os pais a amam e a aceitam.
Sua autoestima é completamente afetada pela relação com seus pais.
A
criança tem uma necessidade emocional de receber atenção e reconhecimento
através do contato físico, elogios, interações. Quando ela recebe
bastante atenção positiva (elogios, carinho e afeto), ela aprende que essa é a
forma normal de se relacionar. Sua autoestima e amor próprio se desenvolvem, e
quando cresce se torna um adulto saudável que busca relacionamentos afetivos
positivos.
Entretanto,
os pais que não dão muita atenção de forma positiva, acabam dando atenção de
forma negativa através de críticas, castigos, surras. Nesses casos, a criança
aprende que essa é a forma normal de receber amor; fica gravado no seu
inconsciente. Sua autoestima se deteriora e na vida adulta entra em
relacionamentos que trazem sofrimento.
A
criança tem avidez por atenção e reconhecimento. Quando ela não ganha isso de
forma positiva, vai buscar pelo lado negativo. Em algumas famílias o elogio e
reconhecimento positivo é escasso, ou mesmo inexistente. Quando a criança faz
algo de bom, seu comportamento é visto como normal e é ignorado, não recebendo
qualquer atenção. Mas, quando ela faz algo que desagrada aos pais, logo recebe
a atenção negativa.
Para
a criança, receber esse tipo de atenção é melhor do que não receber nada.
Ela precisa ter sua existência reconhecida, e, se não for de uma forma
positiva, que seja então de uma forma negativa. Como nesse tipo de família é
muito mais fácil receber essa atenção negativa, a criança inconscientemente
busca esse tipo de amor, desejando muitas vezes ser mal tratada pelos pais,
pois é melhor ter esse tipo de relação com eles do que ser ignorada.
Ao
crescer, essas crianças formam no seu inconsciente um padrão emocional de
receber amor de forma negativa e acabam buscando relacionamentos que vão
repetir os mesmos sentimentos da infância: raiva, rejeição, abandono, tristeza,
medo…
O
adulto que entra nesse tipo de relacionamento não tem essa compreensão. Parece
que as coisas acontecem por acaso, por azar. Mas no seu interior tem uma força
inconsciente que o faz se sentir atraído por situações problemáticas. Se
porventura ele encontrar uma pessoa equilibrada, não sentirá atração por ela,
ou, se começar a se relacionar, logo perderá o interesse e vai achar que isso
ocorreu por diversas razões: “não havia química entre nós”; “é uma ótima
pessoa, mas não a amo”; “não combina comigo”…
Mas
na realidade, a falta de interesse ocorreu por que aquela pessoa não é capaz de
dar para ele o sofrimento que vem buscar de forma inconsciente. Observe
mulheres que se relacionam com homens mulherengos, que as traem e fazem sofrer.
Elas falam que desejam encontrar um homem que seja bom e fiel. Entretanto,
quando encontram um homem com esse perfil, não conseguem se interessar por
eles, falam que sentem apenas amizade, carinho, mas não amor. Já como os homens
que provocam sofrimento, se apaixonam facilmente.
Esse
tipo de atração parece amor, mas, na realidade, é um vício em buscar sofrimento
gerado pela falta de amor próprio. O fato de não ter recebido amor dos pais na
infância gera um sentimento na criança de que ela não tem valor. Esse
sentimento permanece até a vida adulta. E quando sentimos que no fundo não
temos valor, vamos buscar sofrer e nos punir. Enfatizo que tudo isso ocorre de
forma inconsciente e sutil. Parece tudo obra do acaso.
Observe
como andam seus relacionamentos, se são prazerosos, saudáveis, ou sempre trazem
sofrimento e dificuldades. Quando essa segunda opção acontece com frequência, é
um sinal de que existem problemas de autoestima que precisam ser curados.
As
pessoas tentam muitas vezes, inutilmente, melhorar os relacionamentos
pela própria força de vontade. Mas a qualidade das relações só melhora quando a
autoestima se eleva. Se essas emoções inconscientes não forem curadas, os
padrões de comportamento e sofrimento continuam se repetindo ao longo da vida.
É preciso se libertar dessas emoções pois elas tem um forte poder sobre nossos
pensamentos e ações.
Através da prática da EFT (Técnica para
auto limpeza emocional – Clique Aqui e Solicite
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minutos!), conseguimos limpar essas emoções do passado. Nossa autoestima
se eleva e os padrões de autossabotagem são eliminados. Assim nossas relações
passam a ser mais saudáveis.
Vou sugerir agora uma rodada genérica de EFT para tratar o “amor destrutivo”
(gosto sempre de enfatizar que, para ter melhores resultados, é importante que
cada pessoa trate seus problemas e emoções negativas de forma personalizada.
Frase
de preparação (repete 3 x no ponto do karatê) “Mesmo que eu sinta essa
necessidade inconsciente de buscar sofrimento, eu me aceito profunda e
completamente”. “Mesmo que eu tenha gravado dentro de mim essa forma
negativa de receber amor, eu me aceito profunda e completamente.” “Mesmo que eu
tenha essa desejo inconsciente de sofrer, eu me aceito profunda e
completamente.”
Topo da cabeça:
Sinto um desejo inconsciente de sofrer
Início da sobrancelha: que vem dos sentimentos da infância que venho
guardando
Lateral do olho: de
rejeição
Embaixo do olho:
sentimentos de abandono
Embaixo do nariz:
medo
Embaixo do lábio inferior: tristeza
Osso da clavícula:
culpa
Embaixo da axila:
devido a essa negatividade
Topo da cabeça: eu
venho buscando o sofrimento de forma inconsciente
Início da sobrancelha: entrando em relacionamentos com amor destrutivo
Lateral do olho:
para perpetuar
Embaixo do olho: o
que eu aprendi na infância
Embaixo do nariz:
existe um impulso dentro de mim
Embaixo do lábio inferior: Uma força negativa
Osso da clavícula: um
sentimento de que não tenho valor
Embaixo da axila:
que vem da autoestima baixa
Topo da cabeça:
que me levam a autopunição
Início da sobrancelha: a
esse tipo de amor destrutivo
Lateral do olho: é
uma repetição do que passei na infância
Sugestão de Rodada Genérica de Liberação e Positiva
(gosto de enfatizar que, para melhor efeito, trabalhe sempre o negativo de
forma especifica, até elimina-lo antes de colocar algo positivo).
Frase de preparação: Mesmo que exista esse impulso inconsciente dentro
de mim de buscar o sofrimento, eu me perdoo e me aceito profunda e
completamente. Mesmo que eu venha me punindo por sentir que não tenho valor, eu
me perdoo e escolho sentir o meu valor. Mesmo que eu venha buscando esse tipo
de amor destrutivo, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente.
Topo da cabeça: Eu
escolho me liberar
Início da sobrancelha: do sentimento de auto rejeição
Lateral do olho:
da necessidade de me punir
Embaixo do olho: do
sentimento de que não tenho valor
Embaixo do nariz: eu
me perdoo por ter me sabotado
Embaixo do lábio inferior: por buscar o amor destrutivo
Osso da clavícula: Eu
me perdoo pelo sofrimento que venho me causando
Embaixo da axila: eu
escolho sentir o meu próprio valor
Topo da cabeça:
escolho me amar e me aceitar incondicionalmente
Início da sobrancelha: escolho me sentir merecedor de respeito
Lateral do olho: de
um amor positivo
Embaixo do olho:
Escolho me sentir merecedor de uma relação saudável
Embaixo do nariz: Eu
me libero da necessidade de sofrer
Embaixo do lábio inferior:
Eu perdoo meus pais pela falta de amor
Osso da clavícula: Eu
me perdoo pela minha falta de amor próprio
Embaixo da axila: eu
escolho ficar em paz comigo mesmo.
É importante
ressaltar que cada pessoa deve tratar seus problemas e emoções negativas
de forma personalizada.
Um lar funcional é condição pra que a criança cresça com condições de se transformar num adulto = que se reconhece merecedor de amor e respeito.
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