‘UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO'
13 – O AMOR
Todo
sentimento de amor romântico* nasce munido de algumas reservas, que lhe
possibilitam continuidade, mesmo depois
daqueles momentos mais críticos, em que só o amor não é suficiente pra garantir
sua subsistência, depois do enfrentamento da crise.
Respeito,
responsabilidade, compromisso, admiração, paciência, carinho, misericórdia ...
alguns dos tantos recursos – que dão
suporte ao sentimento de amor. Além de ser eros, deve ter um pouco de ágape e philos.
Ao longo
do tempo, esses recursos vão sendo usados, a medida em que os conflitos de
todos os tipos emergem e ameaçam esse sentimento maior. Mas é também necessário e urgente, que se
reponha ou se faça acrescentar, maiores quantidades daquilo que está sendo
consumido. Ou seja, a conservação de
bons níveis desses ‘acompanhantes’, deve ser constante, sob pena de se
esgotarem e no final das contas – o amor passar a consumir a si próprio - numa
espécie de ‘canibalismo’.
O
sentimento de amor, não tem ‘vida própria’, não tem ‘direitos adquiridos’, nem ‘bens
imorredouros’, ele próprio é um ‘bem inalienável’ – se não for cuidado, cultivado
e cultuado com todo o respeito – a despeito de tudo o que foi vivido – a sua
morte é certa!
* Amor em pares
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