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Onde fica o 'quinto dos infernos'? Um patamar
abaixo do quarto!? Exatamente onde, podemos situar, o tido como - o 'pior
e mais temido' de todos eles - dentro de um espaço circunscrito e preciso?
Ele
pode ser colocado, no ponto onde os jovens involuntariamente, oferecem suas
vidas pelos ideais dos mais velhos. Pode ser visto na fome, na doença, na
catástrofe; mas até da guerra se tira exemplo, porque não importa quem vença, todos perdem. Da ganância, das perdas e
dos fatos mais terríveis, podemos extrair por experiência, o que nunca mais
deveria ser repetido, um exemplo a não ser seguido. Porque tudo nos serve de
exemplo - bom ou não - basta que saibamos distinguir as consequências deixadas
como rastro.
Pois eu digo que, não há longitude e nem altitude, que definam os limites de cada um deles; num simples plano cartesiano ou mesmo dentro da nossa imaginação abstrata. Nem mesmo o tempo pode precisar ou demarcar uma linha de separação entre os dois. Estão sobrepostos, da mesma forma que o céu se sobrepõe ao inferno e este sobre o primeiro ... os infernos estão tão emaranhados entre si, quanto os seres humanos, se encontram intrincados e comprometidos, uns com os outros. Nem tudo é o que parece ser, só a posteridade nos dá a compreensão do que foi, de verdade. A humanidade deve estar unida pelo que tem em comum: a própria natureza humana e suas necessidades de subsistência e evolução ... e não pelas diferenças de etnia, religião ou qualquer outro sistema de ideias, de valores e de princípios.
Ainda não somos uma humanidade, propriamente dita. Até que o menor seja amparado, em vez de subjugado; até que os interesses de uns poucos, não prevaleçam sobre os demais, que se encontram enfraquecidos e sem voz ... não poderemos dizer que somos 'humanidade'. Humanidade, não é termos unanimidade na forma de viver, pensar ou sentir ... mas sobretudo, respeito, quanto à forma de viver, maneira de pensar ou sentir alheios, sejam eles familiares ou povos distantes. É a multidiversidade que deve preencher as necessidades de recursos físicos e humanos de todos os povos. Viver e deixar viver, porque afinal, todos transitamos pela espiral ascendente, contínua e certa da evolução.
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