segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

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COMUNICAÇÃO, DIFÍCIL PROPÓSITO



Tenho uma lembrança nostálgica, de quando a 'gente' falava ao telefone, com uma pessoa do outro lado da linha; porque hoje, ficamos sempre na dúvida, se teremos ou não um atendimento humano - se nosso problema será solucionado.  

Não sou contra a tecnologia que facilita e aproxima as pessoas, o que incomoda é, que o que poderia ser resolvido com um simples 'sim ou não', às vezes, ao final se transforma num pedido de socorro de nossa parte, no sentido de sermos resgatados da 'zona do esquecimento', a que o sistema nos arremete.  Nessa fase, é quase impossível ficar 'de boa', o desespero já tomou conta do nosso inicial  bom humor.  Se falamos de um telefone fixo é preciso ficar parado ... se chamamos de um celular, somos obrigados a levá-lo pendurado na orelha, enquanto tentamos fazer as coisas que precisam ser feitas, porque ninguém tem tanto tempo para ficar esperando, inerte.  Pelo tanto que se espera, dá vontade de ir ao banheiro, dá sede e às vezes, até fome.

A demora no atendimento, se deve ao fato de que há poucos profissionais atendentes e muitos virtuais, que fazem com que viajemos pelo sistema, em meio as inúmeras opções absurdas, em busca daquela que desejamos.  Digo o mesmo, com relação ao atendimento através dos 'chats', onde as opções numéricas nem sempre atendem a nossa necessidade e o tempo para contato expira, pois existe um limite de prazo para tal.

Não sei, o tempo de quem está sendo poupado, porque o 'meu' (?) ... não é!  Sem dúvida tem algo errado, com um sistema que nos faz esperar 20 ou mais de 30 minutos, numa questão simples.  Considerando, quando somos atendidos, não é raro termos que repetir a mesma coisa várias vezes, a ponto de irmos nos aperfeiçoando na comunicação e falando a mesma coisa, de uma forma mais sucinta.  Muitas vezes a ligação acaba 'caindo' e como não existe chance de retorno da parte do sistema, precisamos passar por todo o 'purgatório', novamente, iniciando o processo, mais uma vez.



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