Fragmentos - 8
Segunda Edição
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“Masmorra” - 03/07/07
Quando adormeço o dia
te tiro do
peito,
voltas à
forma e
deitas
comigo.
Horas
cheias, breves, escuras!
Amanhece a
noite
e voltas
ao peito,
esfrias o
leito.
Longas
horas, vazias, claras, sem ti!
Desço à
masmorra,
preso
entre os mundos,
não vens
ao meu,
não
pertenço ao teu.
Nenhum
outro crime me pesa,
somente
este, que eu pago.
Cumpro a
pena a que me condenei!
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