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O concreto do abstrato
São
sete, hora de levantar, porque acordado já estou faz tempo!
Nos
ensinaram errado, os pecados capitais não são sete - errado quanto ao número,
errado quanto a natureza do desvio.
Sete
palmos não nos enterram definitivamente e sete pauzinhos não formam ninguém,
como também os mesmos paus nunca fizeram canoa.
Com eles eu faço um polígono, que leva o nome de heptágono. Pobre do
gato, temos mais que sete vidas e as maravilhas do mundo são inúmeras. Somos
diferentes a cada dia, não esperamos os sete anos para reiniciar ciclos. Não preciso de sete mares, já me perco o
suficiente em um só! Sete chaves não guardam o que tem que sair. O perdão ... esse é infinito, não mentiram!
Só é
preciso uma mulher pra se ter uma casa.
As sete igrejas não definem Deus.
Podem existir canções com menos de sete notas musicais? Acredito que sim, até de uma nota só! Dó, dó,
dó ...
Mas
por quê, termos sete dias na semana?
O
sete representa o universo. Passa pelas
artes, filosofia, religião, cultura popular ... até às ficções.
Particularmente,
aprecio bastante o número sete! Confesso
uma certa atração pelos ímpares, sobretudo os primos.
O que eu enxergo? O que entendo?
O que eu enxergo? O que entendo?
Estão
aí! As minhas elucubrações pra hoje, que eu chamaria de cerebrinas em vez de mentais.
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