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Poesia viva...

... eu sou!

Quando esqueço da dor, depois de senti-la.

Renasço, após ter provado da morte...

quando ela se traveste de vida

e  encena um recomeço

de matéria e de espírito!

Ao ver o céu em várias nuances de azul e

ao ouvir os pássaros que cantam ao redor ...

depois de experimentar cegueira  e surdez!

... eu sou!

Puro amor, ainda enfermo - que pensava ser ódio,
é como toda criança - vai crescer!

Onde doía antes ... agora arrisca um alento.

Tudo está certo!

Tudo é como é ... e deve ser!

Não enxergar as finalidades

não significa as suas inexistências!

... eu sou!

O ser que se reinventa ...

em  pele, osso, carne e sentimento!

Trago em mim o gérmen  da minha evolução!

Forjo um novo ser a cada dia

usando da minha própria matéria-prima!        10/05/16