quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

1444

O ECO DO EGO 2




... continuação do  1442  -  O ECO DO EGO

Por essa razão, quando falas sobre coisas boas a meu respeito, me fazes pensar no quanto devo reconhecer minhas conquistas.  Igualmente, quando mencionas os meus defeitos, estás a deixar de considerar o meu esforço, de ser cada vez menos imperfeito.

Até que eu aprenda a configurar a minha própria imagem  (aquela que tenho de mim mesmo), com um material maleável, porém resistente e somente sucestivel, ao que eu permitir que lhe afete e transforme - tenhas um certo cuidado, com o que me dizes!

Não pretendo, que tal imagem tenha como envólucro nenhum metal, por mais nobre que seja; nem que a figura formada, agrade a ti ou a qualquer um.  Sua consistência e formato devem agradar a mim, apenas; além do que quê, ainda não sei como será, qual a sua  aparência, composição ou textura.   E como já disse, ela deve ter a plasticidade necessária, às modificações que eu deseje fazer, mais a firmesa suficiente, de barrar qualquer invasão; porque afinal é de minha responsabilidade, que ela seja íntegra, concisa e honesta.



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