... continuação do 1442 - O ECO DO EGO
Por essa razão, quando falas sobre coisas boas a meu respeito, me fazes pensar no quanto devo reconhecer minhas conquistas. Igualmente, quando mencionas os meus defeitos, estás a deixar de considerar o meu esforço, de ser cada vez menos imperfeito.
Até que eu aprenda a configurar a minha própria imagem (aquela que tenho de mim mesmo), com um material maleável, porém resistente e somente sucestivel, ao que eu permitir que lhe afete e transforme - tenhas um certo cuidado, com o que me dizes!
Não pretendo, que tal imagem tenha como envólucro nenhum metal, por mais nobre que seja; nem que a figura formada, agrade a ti ou a qualquer um. Sua consistência e formato devem agradar a mim, apenas; além do que quê, ainda não sei como será, qual a sua aparência, composição ou textura. E como já disse, ela deve ter a plasticidade necessária, às modificações que eu deseje fazer, mais a firmesa suficiente, de barrar qualquer invasão; porque afinal é de minha responsabilidade, que ela seja íntegra, concisa e honesta.
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