1168
AO TEMPO E AO VENTO
03/06/20
Silenciei. Renunciei às palavras. Porque invariavelmente, não caem em solo fértil e mesmo que venham servir de adubo, para novas colheitas, eu as terei sacrificado, ao chão pedregoso, como flores antes viçosas, depois secas e mortas.
Elas me são muito preciosas, são o melhor fruto de minha ruminação mental. Não direi, que as que eu digo, são sempre as mais certas, longe disso, mas me confesso, cansada de lançá-las ao tempo e ao vento!
arte | anne soline
Nenhum comentário:
Postar um comentário