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MERECER
24/09/18
Nada de novo. Apenas
o de sempre. Frio e comum.
Nem
sempre frio, mas com o tempo ficou.
Nem
sempre comum ... mas assim se fez.
Virou
carne de vaca, apesar de cara ... crua!
Virou
empada sem azeitona, sem massa, sem recheio, sem nada, só vento.
Sem um
gole de água pra engolir.
A fome
continua, apesar do soluço.
Não fui feito pra isso, nem fiz merecer.
arte | greg spalenka
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