RE_EDIÇÃO Janelas da alma
Finalmente, deixei baixarem as pálpebras sobre meus olhos ressecados de espera.
Era impossível ver e não enxergar, enxergar e não sofrer!
Haviam permanecido tempo demasiado em alerta.
Mereciam um repouso ... porque estavam decepcionados de cansaço ... diante de situações que maculavam minhas retinas.
Era preciso fazer o distanciamento visual, para dar início ao desligamento emocional!
É claro que tudo isso é uma metáfora!
Mas é uma preservação!
Quando os ventos são fortes, e trazem pra dentro de casa a poeira das ruas, devemos fechar as janelas, ao menos os vidros; sob pena de não conseguirmos mais limpar a sujeira que se forma ... a de fora que vem se juntar à interna!
E é isso que estou fazendo nesse momento: colocando um “óculos imaginário” nos olhos, que me permita visualizar os acontecimentos de uma forma mais distanciada. Enquanto possibilita que eu dê foco aqueles que me dizem respeito ... uma visão inteligente, que ajusta minhas “deficiências”!
26/03/16
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