quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

RE_EDIÇÃO



*Monstruosidade* - 23/05/07
Não foi quando a maré subiu!  Garras é que destruíram meu castelo.  Garras da fera capaz de esmagar a própria cria.  Monstro que não sabe cativar, prefere ser odiado a ser amado.
Com uma pedra tão pesada no peito, que não enxerga a destruição que causam seus pés. Boca que diz, corpo que desdiz. Eu vi esse lado obscuro, olho para ele, enfrento, preciso ser forte e grande para tornar minhas garras maiores que as suas, se não quiser ser engolida por ele.
Mãe sabe ser bicho, quando preciso, para defender quem é indefeso. Que me coma os olhos, que escarre em mim sua baba nojenta, serei sempre mais forte do que ele.
Vai desejar nunca ter acordado o monstro que vivia em mim escondido!


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