segunda-feira, 26 de dezembro de 2016


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Amigos!
Vamos celebrar a vida!







Desejo a todos um recomeço de ciclo ... perfeito!





Até a volta!!!

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RE_EDIÇÃO


Rafaela-sur-fond-vert-Le-reve

* O mal *

O mal que eu sei o nome não tem poder sobre mim.
Mas o que eu desconheço, me consome até o fim!
Até que um dia enfraqueça e a mim se apresente, 
ou que de coragem eu a ele conheça e 
me convença de ser maior que ele!





sábado, 24 de dezembro de 2016


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Feliz Natal!



Que todo pai, toda mãe e todo filho seja reconhecido e honrado. 
Corações curados e reconciliados pela luz da paz e do amor, para um mundo cada vez melhor!”

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O sol e a lua proporcionam que a semente germine!

Esse é o segredo!





Créditos:
Reconciliar Constelações Familiares
(Imagem Jefersom Alves)





sexta-feira, 23 de dezembro de 2016







A vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala,
vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias,
ter parado no bem-me-quer...
José Saramago

Fragmentos 324




A meu respeito


Sou uma pessoa de letras.
Elas dançam na minha frente, chamando minha atenção.  Não sou eu que as procuro, são elas que me tentam!

Adoro uma boa música, aprecio as imagens – acho até que pra algumas não têm palavras correspondentes, mas me perdoem – são as letras que me fazem expressar o que vai em mim.  Essa é a minha linguagem na terra.

As palavras é que me permitem revelar o que de divino já conquistei  e o que, de profano ainda guarda profundas raízes em mim.  De vez em quando, dou um voo - rasante que seja - me aventuro a subir um pouquinho só, e sair da carapaça que ainda me aprisiona!  



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016




_________ Fernando ... sabe?  O ‘Pessoa’!






Sossega, coração! Não desesperes!
  Talvez um dia, para além dos dias,
    Encontres o que queres porque o queres.
      Então, livre de falsas nostalgias,
       Atingirás a perfeição de seres.
          _____ Fernando Pessoa

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RE_EDIÇÃO




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* Só por hoje *

Eu era uma pessoa iluda...

Hoje sou uma pessoa esperançosa
De que conseguirei modificar tudo o que for possível
E saberei identificar o que está fora do meu alcance
Deus me ajude! 
Só por hoje!




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RE_EDIÇÃO



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* Areia que canta *

A alguns poucos instantes o sol deu seu espetáculo, em sua apoteose diária, escondendo-se atrás do horizonte.

A areia canta, ainda quente, debaixo dos meus pés, mas sinto a brisa da noite refrescar meu rosto.

A mata muda seus sons e os animais têm cantos diferentes, o mar desliza silencioso, anuncia que é hora de descanso para alguns, e de vida para outros.


Os seres da criação vão executar seus destinos, enquanto há vida, haverá movimento.


Ao homem, foi dado o dia para viver e a noite para sonhar, a ninguém mais!





quarta-feira, 21 de dezembro de 2016



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RE_EDIÇÃO





*Roseli, o tanquinho e eu*

A vilã vem primeiro, Roseli,  prima caçula de minha mãe.

O tanquinho, objeto do drama.
Eu, dona do tanquinho e vítima.

Vou contar como foi:

O tanquinho foi presente de meu avô materno, acho que mandou fazer sob medida, porque era idêntico a um de verdade, só que em tamanho bem menor... nunca vi outro igual!
Eu brincava com ele todos os dias, e depois guardava com todo cuidado, em cima de uma lata no quintal. Tinha que ser bem colocado pra não cair... e isso eu fazia sempre, não queria que nada acontecesse ao meu brinquedo tão original!
Um dia, Roseli veio nos visitar junto com sua mãe, tia Lila.

Ela é uns dez anos mais velha que eu, já era uma adolescente, eu uma criança. Encantou-se com o meu brinquedo e quiz brincar com ele. Brincamos... Pelo menos acho que brincamos. Na hora de colocá-lo no lugar, ela quiz fazê-lo.
Ela era maior então, devia saber o que fazia!

Sempre achei que foi de propósito... Na manhã seguinte, não havia mais brinquedo, apenas alguns cacos de concreto espalhados pelo chão, com eles a minha tristeza!
A responsável pela destruição do meu brinquedo não tinha sido eu, que gostava tanto dele! Por muito tempo eu cuidei muito bem dele até que, Roseli viesse e acabasse com a minha alegria!
Nunca ninguém ligou pra minha raiva, mas eu fui responsabilizada por ele ter caído e se partido em cacos! Me disseram: "Também você não guardou direito, bem feito!". Foi assim que me tornei a "vítima" e ela vilã!


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RE_EDIÇÃO







*Ciranda*

Eu não tinha mais que uns nove anos, quando fui parar na diretoria da escola. Foi a primeira e última, a única vez! Naquela época era o terror de todo aluno. Meu medo era, como iria contar isso em casa... e talvez meus pais fossem chamados! Me senti muito mal, mesmo sabendo que não tinha cometido crime algum!
Estávamos na "hora do recreio"... era proibido brincar de roda, e acreditem era mesmo, uma regra da escola. Inocentemente, uma multidão de meninas fazíamos uma grande roda e cantávamos as cantigas tão conhecidas de todas as crianças daquela época! Bem na hora que a inspetora de alunos passava pelo pátio, eu estava no centro da roda junto com outra menina. Foi instantânea a punição: "pra diretoria"!
Nem me lembro do desfecho da história! Meus pais não foram chamados... mas o medo foi grande! Talvez devesse ter ido parar na diretoria mais vezes, quem sabe me acostumasse com a idéia!
Bons tempos aqueles onde "transgredir" era brincar de roda!
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Feliz Natal!



... com muita Paz
Saúde
Harmonia e
Pro$peridade!



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Fragmentos 323








Tanto outra, quanto uma


Tanto à noite quanto de dia
ela sabe bem do que me angustia!
Me espia lá do céu ...
daqui da terra, olho eu!

Da janela, inspeciono a rua
da escuridão, me espiona a lua!
Suponho me ver suspensa por uma grua!

Peço, que se aconchegue em meu ventre
e a sinto girar, para que a vida em mim - reentre!

Ela só faz – iluminar
e eu - só a imaginar ...
Como seria ter a própria luz
em vez de ficar a contraluz!
Talvez, sentar-me, nela minguante ...
ou dependurar-me na crescente!

Ambas, somos 'de fases'
formadas quiçá, pelos mesmos gases
partilhando as mesmas sínteses!





terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Fragmentos 322





*Regaço*

Em teus seios eu entrego
meus receios de menino!

És um regaço acolhedor, onde me refaço!

Desço ao vale 
que circunda o teu umbigo
repouso no solo o meu ouvido
a escutar os murmúrios de um rio subterrâneo
que vai dar numa caverna secreta
guardiã do mistério de toda a vida!

Faço movimentos delicados e circulares
de dedos suaves, na tua pele 
... sei que gostas!

Me deixo ficar, adormecido e embevecido
consciente de uma silenciosa
mas poderosa presença!

Grato pela paz
ainda de olhos fechados
dissociado de minha mente
eu entro a correr pela pradaria enfeitada
... ou ela entra em mim com seu perfume e
me traz o cheiro de terra molhada
a poucos passos de distância!

Seguro rente em minhas mãos
a ponta da linha do meu pensamento
ele ressona ao meu lado, quieto!
Corto assim as suas asas
temporariamente
... psiu ... deixe-o dormir!

Sinto-me, um tanto acima dele!

Já sou homem ... e tenho certeza
de que descobri onde fica
o centro do universo!






segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

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RE_EDIÇÃO






*Fórceps*

Arranquei da realização a possibilidade, à força ou a fórceps.
Fiz como as negras, espremi um filho, na mata, escondida, sem um pio.
Extraí o sonho, tirei a luz e com ela as cores, os sabores, a música.         Custou-me o encanto!

No infinito, onde não há passado, nem futuro, só plano linear,
quero reencontrar ao que neguei à vida!