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O ego é
organismo muito sensível. Traz à flor da
pele, ramificações nervosas, quase aparentes. Não tolera um pequeno arranhãozinho que possa
danificar a camada superficial de verniz - protetora de sua autossuficiência e com
a qual tenta esconder sua real sensibilidade.
Reage com exagero, à uma pretensa ‘ofensa’ que lhe dirigem ... (porque toma
tudo como ofensa).
Ele é muito
bom de entender como lhe convém e de responder da mesma forma. Acostumado a fazer críticas ácidas a respeito
de tudo e todos, não lida nada bem com as pequenas verdades que ouve sobre
si. Invariavelmente, prova do seu veneno
e reage muito mal a ele, mas é necessário que isso aconteça, só assim, talvez um
dia, se sinta forçado a sair do seu lugar e a se colocar no lugar do outro.
Para o fato,
de julgar-se dono da verdade, tem sempre justificativas: “Eu tenho razão!” ... (porque
ele acredita nisso) ou “É preciso que alguém diga a verdade!” ... e nós sabemos, que é a verdade dele, parcial,
tendenciosa e nada acanhada! Cabe dizer aqui, que para ele, tais 'verdades' são apenas 'comentários'. Acredita mesmo, que goza de uma certa supremacia.
Julga-se
referência de conduta, de sabedoria e vai por aí, aplicando ‘sua justiça’, com
métodos contundentes, passando por cima de tudo e de todos, conquistando
antipatias.
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