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POR HORA, NÃO É HORA
Nestas manhãs claras e frias, o ar gelado entra pesado pelas narinas, a pele se ressente do toque exagerado do vento. Nestas manhãs, sonhamos com brisas mais quentes, roçando nosso corpo e com respirações menos sofríveis. Eles parecem estar tão longe ... as brisas e o calor! ... Sinto saudade e um medinho (não sei por quê) de que o sol forte e inclemente não volte a me incomodar, mesmo debaixo da sombra. Mas eles estão cada vez mais perto, mais próximos de acontecerem, ainda não chegou o tempo para isso, eles virão, não no meu tempo, mas no deles - 'nem antes, nem depois'. Por ora, é hora de ventos frios, de roupas mais quentes e um pouco mais de reclusão, de nos voltarmos para dentro, para a necessária reflexão e a inadiável renovação.
arte | alyssa monks
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