sexta-feira, 29 de julho de 2022

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O NADA DE DENTRO DO TUDO

Se o 'tudo', é tudo mesmo, deve conter o 'nada', inclusive.  O nada é a ausência de tudo, até mesmo do nada; ele em si, é a própria negação de qualquer coisa orgânica ou inorgânica, concebível ou não.  O nada é ‘um mato, sem cachorro e sem o mato’; um coelho sem cartola; um gráfico sem coordenadas e sem papel.

Como só se concebe o nada, depois de se conhecer o tudo, sem o tudo não há nada!  Impossível tirar algo do nada. Tirando tudo do ‘tudo’, resta um vazio oco e indescritível, desprovido de substância, sentimento e sem nada que o defina..

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