terça-feira, 26 de abril de 2022

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MEU ABRIGO DE PAZ




Os pingos da chuva cantam uma canção de ninar.  As folhas caídas, primeiro viram tapete macio e depois alimentam o solo.  O cheiro de mato sobe até meu narizinho. A fumaça da chaminé risca um rococó engraçado em direção ao céu.  Os trovões e o frio ficam sempre do lado de fora.

Estou aqui, em criança, guardada no aconchego e proteção, livre de todos os perigos e a salvo de todos os monstros.



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