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MEU ABRIGO DE PAZ
Os pingos da chuva cantam uma canção de ninar. As folhas caídas, primeiro viram tapete macio e depois alimentam o solo. O cheiro de mato sobe até meu narizinho. A fumaça da chaminé risca um rococó engraçado em direção ao céu. Os trovões e o frio ficam sempre do lado de fora.
Estou aqui, em criança, guardada no aconchego e proteção, livre de todos os perigos e a salvo de todos os monstros.
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