Eu, como todo ser pensante, tenho pelo menos um direito reservado desde que nasci. De ser o que eu sou, sem me obrigar a agrados alheios, e do alheio mereço o respeito de não 'ter que' me forçar a nada que eu não queria. Se existe alguém a quem devo agradar, é a mim mesmo.
Que se fosse para ser como fulano, beltrano ou sicrano, não seríamos criados individualmente, cada um com sua programação para nascer e seu propósito de vida a cumprir.
Sou o que faço de mim, de acordo com o oceano consciencial em que estou imerso.
Tem quem não bata bem da cabeça, mas também tem quem sofra do coração, que mesmo ele sendo um órgão saudável, não pulsa com amor, não tem tamanho para guardar nada diferente do que ele desconhece.
É uma casa sem jardim, nem vasos de plantas, não abre as janelas para o sol entrar, não joga o lixo fora e é tão pequena que não cabe nem seu dono.
Não bater bem 'do coração' é mil vezes pior do que 'da cabeça', porque faz coisas más, sabendo disso.
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