sábado, 11 de novembro de 2017




'UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO’
45 - A PRECARIEDADE DA CONDIÇÃO HUMANA












Desejo falar da precariedade emocional do homem.  

Somos analfabetos emocionais e capazes de permanecer assim, por quase uma vida inteira. 

Tendo que lidar com nossos conflitos, acrescidos dos conflitos de quantos cruzarem nosso caminho.

Somos inseridos num mar deles, sem bússola, sem remos, sujeitos às tempestades e seus ventos.

Não nos damos conta da confusão de conflitos que há nesse mar, sem noção de onde terminam os nossos e onde começam os alheios.

Conhecer-se, é trabalho mais pesado e penoso que o trabalho físico, cujo limite é a exaustão de nossa força muscular. 

O trabalho de auto-conhecimento, tem seu limite determinado por um conhecimento limitado que possuímos - o que conhecemos mais nossas crenças.

Começarei com as sensações e emoções, muito antes de falar dos sentimentos.

Preciso admitir minhas sensações, por tanto tempo negadas, me permitir sentir as emoções que delas se originam, pra poder conhecê-las. 

Quando entendo 'de mim', 'escutando' as minhas emoções, até como reações fisiológicas, eu percebo o que acontece comigo.

Esse olhar se dá, indiretamente.  Não consigo me ver sem um espelho, e é pela observação do comportamento do outro -  um espelho, que me devolve a minha imagem refletida - que eu posso finalmente apreciar o que sou.  Se eu tiver a coragem de olhar o que meus olhos veem, posso até descobrir 'motivos ocultos' que regem as minhas emoções.
  
Me vejo refletido no outro, e o outro se vê em mim.





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