segunda-feira, 20 de novembro de 2017




RE_EDIÇÃO
Engano
20/11/15











Encantei-me com a  bailarina envolta em seus véus. 
   
Deixava entrever, um ou outro trejeito, combinado  com os acordes da música que a fazia dançar.

Ilusionista, direcionou meu  olhar pra onde queria,  enquanto  disfarçava uma rudeza inata.

Um a um os véus foram caindo, na esperança de revelarem  a beleza e frescor suspeitados! 

Despida, até que não houvesse véu algum, mostrou-se  a mim em sua transparência dolorida! 

Você é quem é, foi e sempre será!  Delirei...ou alucinei!

Não houve véu algum!  Não vi o que vi!

Nunca houve música... não ouvi o que ouvi!  


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