fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/nao-fico-com-raiva-me-afasto
Minhas considerações ___________________________
O distanciamento emocional e o tempo, são recursos que nos permitem, apreciarmos o conflito ou situação, sobre um outro prisma. É exatamente, por isso que, as melhores respostas vêm sempre depois, quando ruminamos o assunto, ou até mesmo quando descobrimos que o silêncio, teria sido mais adequado, em lugar de qualquer reação.
Decisões são permanentes e não convém, serem baseadas em emoções, que são temporárias ... tão logo o sangue esfrie ... já não são as mesmas. Emoções, no calor da discussão, são capazes de nos confundir, em prioridades, embaralhando nossos sentimentos e dificultando nosso discernimento.
O que merece nossa atenção e o que deve ser ignorado, só é possível ser diferenciado, quando nossas emoções se estabilizam. O tempo é excelente remédio, se não puder lidar com o fato no momento, dê um tempo, aquele que for necessário. O controle das emoções é resultado de muito exercício ... e deixar que elas nos controlem é enveredar pelo caminho da insanidade.
Diante de uma situação tensa, devemos considerar, que o tempo de resposta do cérebro emocional/límbico (mamíferos) é muito menor do que o tempo, que o cérebro racional/córtex cerebral usa para processar informações. A reação do cérebro emocional é instantânea, foi ele que nos manteve a salvo desde o início da civilização; ao passo que o racional, lida com as emoções mais todo o entorno da situação ... e veio muito mais tarde na linha da evolução do homem.
Outro detalhe importantíssimo são as dinâmicas estabelecidas nas relações, tão cristalizadas quanto às reações dadas pelo cérebro emocional. Essa é a razão pela qual, encontramos dificuldade em modificarmos dinâmicas doentias.
O desligamento emocional, em casos de intenso sofrimento, quando já se tentou de tudo - é a chave para a nossa estabilidade emocional e física.
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