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A RODA E O FUTURO - ACEITAÇÃO E CORAGEM
Vira e mexe, lá estou eu, tentando reinventar a roda. Diga-se de passagem, já é coisa inventada há muito e não necessita de ser modificada, pelo menos na sua funcionalidade - que por sinal serve ao seu propósito, completamente, até os dias de hoje. Quebro a cabeça, mas não sai nada melhor.
Pois bem, tudo aquilo que 'é' e não pode ser reinventado ou alterado, eu chamaria de roda. Se me entendem, por melhor que possa ser a minha ideia, não se compararia à ideia original, nem substituiria uma conquista, tão certificada e reconhecida pela humanidade, através dos tempos - a criação da roda, uma verdadeira instituição de progresso.
Em miúdos: a invenção da roda, eu considero como sendo algo e tudo aquilo que não se pode modificar. O que já foi descoberto ou criado, é impossível de ser re_coberto e des_criado para ser outra vez, trazido à luz, como um evento inédito ou um feito inusitado. Uma vez criado, não dá para recriar, com os louros ou furor inaugural.
A roda vem do passado e vai em direção ao futuro, mas nada poderá modificar a sua constituição e existência, do jeito mesmo que ela é.
O que interessa aqui, é que me submeto ao movimento que a roda pode me proporcionar ou não, mas não posso querer que ela pare de rodar ou se mostre desnecessária, após séculos de comprovada utilidade.
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