quinta-feira, 25 de janeiro de 2018




ENTRE PAREDES
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As paredes das consequências - advindas das minhas escolhas.

Estou dentro delas.  Não há portas.  Se há, não possuem fechaduras nem chaves, posso abri-las quando quiser.  Não são muros, mas cerceiam meu arbítrio, em certos passos.

É a tal da escravidão livre de que falam, a qual me submeto.

As paredes não são fixas em seus lugares.  Têm dias em que elas se aproximam demais de mim e diminuem o território reservado à minha inteireza.

Tanto as escolhas, quanto os seus desdobramentos – são todos meus. Mas que fique bem claro, para mim mesma, aos meus ouvidos (os mais próximos) ... que eu não sou deles.


Claro também está, que estou e permanecerei dentro delas, mas todo ser humano precisa saber o quanto de espaço é necessário - para não se deixar deformar ... e continuar a ser quem é!




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