ENTRE PAREDES
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As paredes das consequências - advindas das minhas
escolhas.
Estou dentro delas.
Não há portas. Se há, não possuem
fechaduras nem chaves, posso abri-las quando quiser. Não são muros, mas cerceiam meu arbítrio, em
certos passos.
É a tal da escravidão livre de que falam, a qual me
submeto.
As paredes não são fixas em seus lugares. Têm dias em que elas se aproximam demais de
mim e diminuem o território reservado à minha inteireza.
Tanto as escolhas, quanto os seus desdobramentos – são
todos meus. Mas que fique bem claro, para mim mesma, aos meus ouvidos (os mais
próximos) ... que eu não sou deles.
Claro também está, que estou e permanecerei dentro
delas, mas todo ser humano precisa saber o quanto de espaço é necessário - para
não se deixar deformar ... e continuar a ser quem é!
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