quarta-feira, 31 de maio de 2017



RE_EDIÇÃO ___________________________________ ÁGNIS - 30/05/16







agnes cecille




Embora não soubesse nadar
... mergulhei bem fundo!
Quase cheguei ao centro do mundo
e ele não é de fogo a queimar!
É feito de silêncio e escuridão ...
Sensação profunda de solidão!

Não consegui ver mais nada ...
de tão negras que ficaram as águas!
Se há vida lá ... não posso ver!
Eu subo, desço e subo ...
sem voltar à tona!




RE_EDIÇÃO ___________________________________ FELICIDADES - 31/05/16






A casa ... eu a deixarei de portas abertas!
Enfeitada e iluminada desde os degraus da entrada, ante-sala, sala ... corredores e demais espaços. 
Me servirei de luzes e velas!
Não haverá um só comodo às escuras ou um canto sombrio, em que se possa ficar perdido, nem esquecido.

Conservarei meus braços estendidos e abertos pra estreitar no peito, os amigos – ‘como devem ser mantidos – bem guardados'.   Sempre haverá lugar pra mais um!

Terá espaço pras crianças, animaizinhos, plantas e flores ... pra velhice ... 
até pra tristeza ... mas ela não se demorará por muito tempo!

Nenhum aniversário ficará sem ser cantado e comemorado, se não houver motivo nenhum pra celebrar – nós criaremos um!

Os cristais estarão disponíveis  pra tilintar e brindar...
E se um deles se quebrar ... terá sido no meio da festa
... muito melhor do que quebrar-se durante a limpeza da cristaleira!?
O ambiente será limpo e agradável ... sem neuroses!

Farei quitutes, tentarei novos pratos, aperfeiçoarei os que já são sucesso!
Tudo pra agradar a boca de quem me adoça a vida!
Minha mesa e eu,  estaremos sempre rodeadas de gente!
Isso são as 'felicidades' ... detalhes pequenos ... mas constantes!

Haverá música, farfalhar de roupas de festa, perfumes, amizade e alegria.  Quem não gostar de festas ... de gente ... que se incomode muito e vá morar em outro lugar –  procure uma cabana no meio da mata, que fique recluso, distante de tudo.

Nem as alcovas serão escuras ... porque o amor não teme as formas imperfeitas!







Amigos ... voltei!







TAMBÉM E SOBRETUDO  _______________________________________ 461







alyssa monks



Sinto muito por não seres
o esboço que rabisquei!
Sinto muito por não te dares
as cores com que o colori!

Brinquei de ser deus!
Foi o caso típico do criador,
que se apaixona pela criatura!
Foi mais uma recriação, que criação,
porque já eras criada 
eu quis recriar-te!

Tentei soprar-te nas ventas, a vida, 
à minha imagem e semelhança!

Sinto muito por mim mesmo,
por precisar de um amor desenhado ...
por não me presentear 
com o companheirismo inscontestável!

Me perdoe por não te amar
como merecias ...
por não te reconhecer
em tuas verdadeiras cores!

Me perdoe, também e sobretudo,
por não corresponder ao esboço
que desenhastes para mim!






domingo, 28 de maio de 2017


_____ Comunicado _____




Amigos ... informo que estarei ausente por uns dias, 
por motivo de saúde, 
mas nada muito grave!
Sentirei saudades ...

Até a volta!



'UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO' ___________

34 - O VUDU NAS RELAÇÕES










Persistir em comentários desagradáveis e ultrajantes, mesmo que para você sejam engraçados, sobre alguém que você sabe que não gosta deles - que já deixou bem claro isso em inúmeras vezes ... você que sabe, que machuca o outro, que lhe causa dor, mas continua a fazê-lo - com intenção e pelo prazer de ferir ... saiba que isso faz de você um aplicador de técnica vudu.

Depois de um tempo fazendo, nem é mais preciso empunhar a agulha, apenas levantar a mão,  já é suficiente para que o destinatário se sinta ferido.


Existem  comportamentos, que de tão repetitivos e constantes nas relações, se tornam 'cristalizados'.  São as respostas dadas, ou os próprios condicionamentos de gozação, de desrespeito, sarcásticos, inconvenientes, que algumas pessoas adotam ao se relacionarem.
   
Tudo fica tão óbvio, que com o passar do tempo, já se sabe a resposta do outro, mesmo que este não a verbalize. Um simples suspiro, manejo de sobrancelha, expressão no olhar, ou mesmo o silêncio, consegue expressar o que vai na intenção da pessoa.  Mesmo que nem um 'a' seja dito, a mensagem é passada muito claramente.

A sistemática se torna estagnada, endurecida e doentia - pois já se estabeleceu, um algoz que pode ferir e uma vítima que deve aguentar calada - pois é sempre algo que se alega ser 'inofensivo' ou até 'a mais pura verdade' (dentro do parecer do gozador). Como tudo que estagna, fica inerte e estraga.  Estraga as pessoas e as relações. 


Se isso é prejudicial para os adultos, imagine para as crianças que se desenvolvem num lar, onde a dinâmica usual é essa.  Elas acabam por sofrer de grandes distúrbios em sua percepção, na sua autoestima, e não raro, podem até desenvolver sérios transtornos mentais.





quinta-feira, 25 de maio de 2017



PSI  _________________________________ 36 - Minhas considerações


As bases da assertividade são estabelecidas na infância





A assertividade se refere à capacidade de aplicar nossos direitos de maneira adequada e respeitando sempre os demais. Saber dizer “não”, por exemplo, é um claro exemplo de que a pessoa goza de uma assertividade saudável. No entanto, o que faz com que ela não exista como deveria? Onde está o problema?
A resposta se encontra em uma das etapas mais importantes da nossa vida: a infância. Se, desde pequenos, nossos pais desenvolverem uma educação emocional pobre, teremos sérias dificuldades para sermos assertivos no futuro, para reconhecer nossos direitos e defendê-los com força suficiente para que ninguém os viole.

“A assertividade ajuda a cultivar a paciência e a viver de uma forma muito mais equilibrada e relaxada”.


A negligência emocional na infância

O que entendemos por negligência emocional? O fato de não responder às necessidades emocionais que toda criança tem. Por exemplo, certamente já aconteceu mais de uma vez de pensarmos que o fato de uma criança chorar porque perdeu seus brinquedos seja uma besteira, e rimos disso. Isso fará com que a criança aprenda a esconder suas emoções por medo do ridículo.
Adultos costumam usar frases como “não é para tanto” ou “não chore por besteira” direcionadas às crianças, sem ter consciência das terríveis bases nas quais estão se apoiando. As crianças vão pensar que suas reações não são adequadas e vão aprender a contê-las e reprimi-las. No entanto, isso não é tudo. Há muitas outras consequências que surgirão quando as crianças chegarem à fase adulta.
Uma dessas consequência é que essas crianças, transformadas em adultos, não saberão reconhecer suas emoções e sentimentos e , o que é ainda pior, não serão capazes de expressá-los de forma adequada. Isso vai fazer com que eles adotem posturas muitos extremas para com os demais, ou seja, pode ser que optem por permitir que outras pessoas pisem neles, ou pode ser que demonstrem uma agressividade fora de série.

“Nunca fui capaz de expressar meus sentimentos ou emoções em palavras. Não sei se esta é a causa pela qual o fiz através da música e da pintura”.

-Arnold Schönberg-


Mas, talvez um dos piores resultados da negligência emocional dos pais seja a formação de uma autoestima deficiente. Estas crianças, futuramente adultas, vão pensar que não merecem ser amadas, por isso vão viver relações pouco satisfatórias , das quais nunca vão se sentir merecedoras, sentindo-se infelizes e sofrendo muitíssimo por pensar que tais relações podem acabar a qualquer momento.


As bases para uma assertividade saudável

Para evitar que as crianças aprendam a se sentir culpadas por serem como são e que não confiem em seu instinto, é importante descobrir quais são as bases para que possam desenvolver uma assertividade saudável. Para isso, os pais devem prestar muita atenção, não desmerecer esta parte tão importante da educação de seus filhos e ter em conta o que vamos mencionar a seguir.
Uma das bases para desenvolver uma assertividade saudável é valorizar o que as crianças sentem, assim como suas opiniões. Nós não podemos julgar como “besteira” o fato delas chorarem porque tiveram uma discussão com seu melhor amigo. É importante escutar, compreender e nunca rir disso. Porque embora para nós seja uma besteira, para eles não é.
A segunda das bases é ensinar as crianças a reconhecer o que sentem, discernir a emoção que sentem no momento e compreendê-la para, dessa forma, lidar melhor com ela. Não fazer isso vai provocar sérios problemas em sua “gestão emocional” num futuro não muito distante.
A terceira de todas é nos comunicarmos com as crianças e saber fazer as perguntas adequadas para que elas ganhem segurança por si próprias. Algumas dessas perguntas podem ser “O que você pensa, como você se sente, o que você precisa e o que quer dizer?”

Desenvolver uma assertividade saudável vai permitir que a criança tenha consciência de seus direitos assertivos e saiba que é merecedora de ser tratada com respeito.

Atender as necessidades emocionais das crianças vai lhes ajudar a descobrir o que sentem e o que precisam. Mas, além disso, permitirá que sejam conscientes de que suas emoções e suas necessidades são importantes, que ninguém tem motivos para pisar nelas e que elas podem expressar livremente o que sentem porque merecem que os demais as respeitem.
Se tudo isso não for aprendido desde criança, partindo da educação que os pais dão, quando crescerem terão sérios problemas de segurança e autoestima. Não vão considerar como verdade que elas merecem ser tratadas bem pelos demais e que merecem amor, e tudo isso pode levá-las a comportamentos autodestrutivos e a uma autossabotagem constante.



__________________ 36 - Minhas considerações
Se a criança não cresce em ambiente propício - quando não têm suas necessidades emocionais atendidas - é provável que a construção de sua autoestima seja seriamente prejudicada.  Submeter-se a maus tratos ou passar a maltratar outras pessoas, são dois extremos de comportamento adulto, da criança que não teve suas emoções reconhecidas.  Sentindo-se inadequada, sem conseguir corresponder ao que se esperava dela, não há base segura para adquirir uma autoestima saudável, nem firmeza para aplicar a sua assertividade, pois estará sempre a duvidar de si mesma - de seus sentimentos e de suas razões.






PSI  _________________________________ 35 - Minhas considerações




VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA É A FORMA MAIS SUBJETIVA DE AGRESSÃO CONTRA A MULHER! 






Diferente do que se imagina, não é preciso ser agredida fisicamente para estar em uma relação violenta. Algumas palavras e atitudes podem ferir a autoestima de uma mulher tanto quanto. E isso tem nome: violência psicológica. Esta é a forma mais subjetiva e, por isso, difícil de identificar.

Para romper esse silêncio, desde 1981 o movimento feminista comemora em 25 de novembro, o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgados na última semana, uma em cada três mulheres é vítima de violência no mundo. E esta violência, de tão latente, chega a ser classificada entre: física, íntima, moral e psicológica.

Por ser subjetiva e, por isso, de difícil identificação, a violência psicológica, na maioria dos casos, é negligenciada até por quem sofre – por não conseguir perceber que ela vem mascarada pelo ciúmes, controle, humilhações, ironias e ofensas.


Segundo definição da OMS ela é entendida como:

Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

“Em uma briga de casal, o agressor normalmente usa essa tática para fazer com que a parceira se sinta acuada e insegura, sem chance de reagir. Não existe respeito”, explica Maria Luiza Bustamante, chefe do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro ao GNT.

Esse tipo de violência normalmente precede a agressão física que, uma vez praticada e tolerada, pode se tornar constante. Na maioria das vezes, o receio de assumir que o casamento ou o namoro não está funcionando ainda é um motivo que leva mulheres a se submeter à violência – entre todos os tipos e não apenas a psicológica.


SAIBA COMO IDENTIFICAR:

Dificilmente a vítima procura ajuda externa nos casos de violência psicológica. A mulher tende a aceitar e justificar as atitudes do agressor, protelando a exposição de suas angústias até que uma situação de violência física, muitas vezes grave, ocorra.


A violência psicológica acontece quando ele…


#1. Quer determinar o jeito como ela se veste, pensa, come ou se expressa.
#2. Critica qualquer coisa que ela faça; tudo passa a ser ruim ou errado.
#3. Desqualifica as relações afetivas dela: ou seja, amigos ou família “não prestam”.
#4. A xinga de ”nomes baixos”, “imprestável”, “retardada”, etc…
#5. A expõe a situações humilhantes em público.
#6. Critica o corpo dela de forma ofensiva, e considera como uma “brincadeira”.

…entre outras formas de violência que são subjetivas e que, muitas vezes, passam despercebidas no dia a dia.










______________  35 - Minhas considerações
É assim que o homem obtém o poder sobre a mulher que é 'dele' - fazendo dela uma pessoa fraca e submissa.  Dessa forma ele  garante a  sua 'posse' sobre ela.  Primeiro ele a enfraquece, diminui seu tamanho - para depois se colocar como seu protetor - e a quem ela deve obediência e gratidão eterna por ainda estar com ela.




quarta-feira, 24 de maio de 2017



A RESPEITO DE RESPEITO _____________________________ 460



catrin welz-stein



Não deixes as noites passarem e 
com elas, dormirem a tua ira e a minha!
E elas se perderão em caminhos opostos,
em grandes espaços escuros de tempo, 
num travesseiro molhado,
no sentimento estragado, na relação partida
... cada uma seguindo uma direção!
Não te demores tempo demais sem falar a respeito.
Escutas o que tenho pra dizer-te!
Se te digo que dói, é porque dói!
Nem que se passem mil anos,
jamais me acostumarei!
Fingir que não dói,
não faz  deixar de sentir!
Não serei pessoa ofendida e calada!
Não tenho vocação pra ser mártir ou santa!
Respeito conserva os dentes
e as relações também!