sábado, 19 de novembro de 2016





 ‘UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO'

18– 'UMA MASSA QUE PENSA, OUTRA QUE SENTE'








Cada pensamento é capaz de provocar um efeito, uma emoção nas células do meu corpo.  Para cada sentimento que experimento, corresponde um pensamento de mesmo teor, que lhe deu origem. 

Ambos não falam o mesmo idioma, e essa ‘conversão’ se dá de formas diferentes - como os pensamentos diferem entre si - causando sensações/vibrações específicas no organismo vivo.  Como se um instrumento decodificador – afinado ou avariado – tentasse estabelecer a conversa entre os dois.

É uma ‘tradução’ - tentando ser fiel - porque é assim que o meu corpo entende e sente cada pensamento, só assim, por tradução.

Eu não penso só com a mente, eu penso com o meu corpo todo.  O pensamento é a maneira como a mente sente ... e o sentimento é a forma como o corpo sabe pensar.

Nessa 'transcrição' – nem sempre fiel – posso me lembrar, do choro e lamento que saem das cordas de um violino, ao serem tangidas pelo arco ... ou dos sons sentidos e harmoniosos das teclas de um piano, quando tocadas com a sutileza de dedos gentis.  Isso tem um efeito em mim!

Existem também, os pensamentos que fazem bater tambores rudimentares - guardando semelhança com os sons viscerais e monossilábicos que meu corpo emite -  e eles repercutem no meu peito.

Por vezes, o 'diálogo' falha, parecendo uma orquestra de instrumentos desencontrados, que não executam a mesma partitura, tampouco conseguem definir e interpretar as emoções predominantes.

Aquela velha história – “a cabeça não pensa ... o corpo padece” ... sempre!

A minha prioridade é ordenar meus pensamentos, tornando-os conscientes de sua importância.






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