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UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
AS DIFERENTES LINGUAGENS
A linguagem é a
ferramenta da comunicação. Visual,
gestual, escrita, tácita, verbal, todas elas têm nuances que atuam como
dosadores de intensidade e clareza. Quando
falamos, nossa fala é acompanhada de gestos, que devem legitimar as nossas
palavras ou melhor, todas as expressões faciais e posturas devem confirmar o que está sendo dito..
Não é
eficaz, adotarmos uma mesma linguagem, para todos e para todas as comunicações
desejadas. Cada um lê o mundo, com seus
próprios olhos, o que dá origem, a leituras completamente diferentes, daí a necessidade de uso, de maneiras mais adequadas de diálogo. Usando o mesmo modo de nos comunicarmos, independente
‘do que se quer comunicar’ e ‘a quem se quer comunicar’; corremos o risco, da
informação se perder no meio do caminho e chegar equivocada na sua recepção. É o típico dilema: ouve-se apenas o que se ‘quer
ouvir’ e sobretudo, o que se ‘pode ouvir’.
E aqui, cabe dizer ... 'querer ouvir' diz respeito à vontade de escutar ... ‘poder ouvir’, significa muito mais ‘capacidade de
entender’, do que usar os ouvidos, propriamente dito. A mensagem precisa chegar íntegra, para que se dê a comunicação limpa e fiel ao propósito inicial.
O funcionamento
de cada um, é coisa que precisa ser observada, se quisermos obter uma
comunicação efetiva. Embora, o idioma seja o mesmo, as formas de nos comunicarmos não podem ser idênticas - a psicologia, as artes visuais e literárias, nos
mostram isso. Um baixo tom de voz pode
surtir efeito positivo, na transmissão de uma ideia, desde que seja acompanhado
de verbos devidamente colocados, de adjetivos e substantivos, que validem a
nossa intenção - se o receptor estiver apto a recebê-la dessa forma. Em outros casos, talvez
seja mais funcional, elevarmos o tom de voz, reafirmando ideia de assertividade e
insubmissão, quando for necessário.
Existe toda uma ciência, na base de uma comunicação clara e eficiente. O uso de uma linguagem boa para nós, pode não resultar em boa comunicação. Às vezes, é preciso identificarmos, qual a melhor opção que temos, tendo em vista o receptor ao qual nos dirigimos.
É preciso lembrar - há mensagens que não chegarão ao destinatário, o que não é por nossa culpa! Há mensagens, que não seremos nós, seus portadores! Teremos que dormir com 'estes barulhos'!
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