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Guardadas as devidas
proporções, de diferenças entre os dois, devido ao nível de evolução e a
própria natureza de cada um, estamos todos sujeitos à mesma lei – a do progresso.
Minha sábia avozinha
já dizia: “a necessidade faz o sapo pular”. Os sapos pulam, por pular. Os homens 'pulam', e tanto têm consciência disso, que criaram este ditado (ao que se sabe, português), que sempre esteve em voga, impulsionando a humanidade, para frente e para cima, pois sem desafios não há movimento.
Enquanto as condições se mantêm favoráveis, nada muda. É preciso que adversidades aconteçam, no meio
ambiente e no curso dos acontecimentos, que ameacem a subsistência dos seres e
de toda criação de Deus. Uma mudança que
force uma nova estratégia, uma invenção, um certo cuidado a mais, para retomar
a vida normal. Estagnação é o que se vê,
quando nenhum fator de risco está presente.
Escassez de alimento, perigo de morte são apenas alguns contratempos que
incitam à evolução, porque à medida que se busca novos procedimentos para
suprir o que foi retirado – quanto à comida e segurança, por exemplo, vemos
acontecer um certo crescimento, quanto às novas maneiras de se garantir a subsistência
e a proteção física ... na sequência observa-se o progresso adquirido, de pequenos a grandes passos.
Para os sapos,
pular faz parte de sua espécie, mas se o alimento estivesse sempre à mão, quer dizer 'à lingua' e em
abundância, é provável que não saíssem do lugar. Para os humanos, as dificuldades de todo
tipo, guerras, as privações, as doenças, são fatores que nos direcionam às
novas e inusitadas descobertas, impondo-nos verdadeiras guinadas na nossa história.
Para os homens,
a relação com a água é direta. Não dizem
que “a gente só muda quando a água bate na bunda”??? Não importa, se ela bater na bunda ou no
pescoço, de qualquer forma é sinal, de que é preciso tomar uma atitude – uma busca
urgente de defesa ou enfrentamento, em relação ao perigo que ela representa.
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