RE_EDIÇÃO _________________ RIOS DE SANGUE - 14/12/15
Rios de sangue serpenteiam a geografia da cidade.
Artérias vitais pulsam a vida
em imperceptíveis pontos.
Das veias jorram, de volta aos corações,
vida venosa.
Riscam, no papel:
pequenos ramos que se transformam
em grossos caules ou finos afluentes
que engordam as artérias.
Águas doces que se tornarão salgadas
até onde se conceber a vida.
Um vai e vem intérmino, frenético,
de quem tem pressa...
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