CHEIA, COLCHEIA 483
Uma
lua inteira, se reflete à terra,
presa
à uma engrenagem que emperra
...
tão grande que posso escutá-la
...
tão perto que posso tocá-la!
Eu
conto as suas muitas crateras,
são
marcas disformes e profundas,
de
outras, de muitas e muitas eras!
Nela,
imagino algumas corcundas!
Uma
senhora sem seus véus,
mostra-se
corajosa nos céus,
entrega-se ao nosso estudo
e isso? não nos é tudo!
Mesmo sem
disfarce ou fantasia,
ela nos encanta em demasia ...
Mas no estudo, é ela que estuda a nós,
vamos morrer nessa ignorância atroz!
Enquanto
sua magia permanece,
com
sua história ignorada ...
seu
encantamento prevalece,
teremos sua verdade inexplorada!
E
o lobo, que uiva pra lua amarela ...
sabe que com seu uivo, aumenta o seu poder
e bem
maior do que ele é ... isso o faz parecer!
Será
que pra ele, a lua é bela?
Me
vem a cabeça, não uma bola,
mas
uma elipse com sua bandeirola
à
direta de sua haste - uma colcheia ...
Ao
menos isso aprendi na escola ...
não
muito, apesar do bom professor!
Eu,
como aluno de música, era um terror!
É elíptica, a órbita lunar!
E
eu fico a admirar - seu brilho, o luar!
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