Entre
a semente e a flor
há
sempre um bom tempo
e também
um contratempo
que
nos causa dissabor.
É
que o tempo da semente
é
demorado e arrastado
preguiçoso e caprichoso.
A
nossa pressa é latente
com
desespero recorrente.
O
tempo marca a cadência
com
paciência indolente
nos
lembrando sonolência.
Sua
raiz, como serpente
se
espalha na surdina
e não
se vê, a heroína.
As pequenas folhas
vão
subir como orelhas
com a função de respirar
talvez possam escutar
nosso lamento pela demora ...
mas só virão em boa hora!
Depois é a vez da rama
crescendo suplicante em diagrama!
A flor então, é outra história
é a coroação, a glória
podo fim à somatória!
Depois é a vez da rama
crescendo suplicante em diagrama!
A flor então, é outra história
é a coroação, a glória
podo fim à somatória!
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