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SEM PÉ, NEM CABEÇA
Impossível um ser se estabelecer como vivente, sem conexão com a terra e sem ligação com o céu. Seria assim, uma ‘coisa’ sem raiz e sem juízo, andando a esmo, ao sabor dos ventos, a mercê da força das águas. Um tronco que nasce, cresce e morre. Ignorando sua verdadeira procedência – a do espírito; desperdiçando a força que a vida lhe oferece. Uma sobrevida ambulante, sem consciência, sem sentido, e embora, de fato, não lhe falte nenhum pedaço do corpo, não pode ser chamada de gente.
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