quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

 1635




UM ATO DE FÉ

Num exercício de fé, eu expiro, porque sei que a natureza proverá.  Eu libero o ar usado, porque confio, que na sequência, meus pulmões receberão o oxigênio necessário.  O mesmo acontece com a nossa vida, é inútil tentar segurarmos nas mãos o que nunca se deixará reter.  Da mesma forma, é improvável agarrarmos algo, com as mãos cheias; tanto quanto é impossível, aspirarmos novos ares, com pulmões repletos de ar velho.



Nenhum comentário:

Postar um comentário