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UM ATO DE FÉ
Num exercício de fé, eu expiro, porque sei que a
natureza proverá. Eu libero o ar usado,
porque confio, que na sequência, meus pulmões receberão o oxigênio necessário. O mesmo acontece com a nossa vida, é inútil tentar
segurarmos nas mãos o que nunca se deixará reter. Da mesma forma, é improvável agarrarmos algo,
com as mãos cheias; tanto quanto é impossível, aspirarmos novos ares, com
pulmões repletos de ar velho.
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