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CONFESSO
Espalho pranto seco e silencioso
pelos dias, noites, ruas e vielas.
Arrasto no espírito, certas
sequelas
já que meu corpo, tão
voluntarioso
insiste em te procurar e saber
por onde andas, como estás?
Para que me vejas, bem atrás(?)
ou de só, o mesmo caminho tanger(!)
um olhar, contigo cruzar(?)
receber um aceno, um sorriso!
Nessa hora, eu simulo um
improviso
como se te encontrasse, por um
acaso
como um simples transeunte!
Então, minha alegria eu extravaso!
Declaro, veementemente
que nenhum crime cometi
além de girar ao teu redor
e querer ser merecedor!
Sou um satélite em torno de ti
sempre quieto e obediente
visível ou na obscuridade
presente ou transparente
sonhando com a reciprocidade!
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