O MELHOR É PERDOAR
A máxima “bonzinho só se ferra” pode estar com os dias contados. Uma pesquisa do Laboratório de Cooperação Humana da Universidade Yale chegou à conclusão de que ser gente boa no trabalho compensa, e muito. De acordo com a teoria de reciprocidade indireta, quando as pessoas notam que alguém é do bem, formam uma opinião positiva sobre ele e acabam tratando-o melhor que o normal. Claro que isso funciona mais quando os chefes incentivam o comportamento cooperativo, e não a competição.
Segundo um experimento desse laboratório, você deve ser legal com alguém mesmo que essa pessoa tenha te apunhalado pelas costas. É que é difícil saber quando alguém realmente está puxando o tapete ou te prejudicando sem querer. Por exemplo, se um colega fala sobre uma ideia que você teve em uma reunião importante sem dar o crédito, é impossível saber se foi proposital ou não. Ao concluir que foi por maldade e se vingar, você corre o risco de destruir uma relação por um erro. Então é melhor fazer o buda e deixar a pessoa te sabotar algumas vezes.
As descobertas do laboratório de Yale vão ao encontro de uma tendência apresentada em uma pesquisa de liderança feita no ano passado pela Ketchum. A ideia é que existe um “movimento sísmico de distanciamento do modelo ‘macho’ e ultrapassado de liderança — a abordagem de comando e controle centralizada em uma retórica de mão única, com e-mails compulsivos e controladores e tomada de decisões unilateral — para um arquétipo mais feminino”. Em outras palavras, ser babaca está fora de moda.
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