Quais são as suas dores e insatisfações?
Uma postura muito importante é voltar para si mesmo e identificar o que não está satisfatório em todas as áreas de sua vida. É necessário ter coragem para tomar essa decisão e analisar sob a luz da consciência, os diversos segmentos de sua vida que estão em níveis muito abaixo de seu potencial. Primeiro, há de se entender que não existem vítimas. Ninguém é vítima de ninguém. Somos autores de nossa própria história. Portanto, é fundamental sair do papel de vítima, que é uma forma repressiva de não exercer a própria auto responsabilidade pela vida. Assumir a responsabilidade por si mesmo requer que encaremos nossas dificuldades atuais e busquemos a verdadeira cura, que está dentro de nós.
O primeiro passo: identifique suas dores, suas insatisfações.
Identifique, quais são suas insatisfações, suas dores e que tipo de padrões negativos vêm repetindo. Por exemplo, você quer um relacionamento amoroso feliz, mas só se atrai por alguém problemático que vai se relacionar no mesmo nível de dor com você.
Outro exemplo, você quer se relacionar construtivamente com as pessoas, mas seus relacionamentos são conflituosos e não duradouros.
Se você deseja, sinceramente, se curar de suas dores, a proposta é que entre em contato com suas insatisfações para enfrentá-las e, consequentemente, transmutá-las. Você está satisfeito em seus relacionamentos? Família, desenvolvimento amoroso e vida social? Qual o seu grau de satisfação profissional, em realização e propósito e em recursos financeiros? E no quesito pessoal, em saúde e disposição, equilíbrio emocional e desenvolvimento intelectual, qual o seu nível de satisfação? E na área de lazer, hobbies, espiritualidade,plenitude,etc
Nesse primeiro passo, identifique as áreas nas quais você repete insatisfações gerando dor, em um ciclo vicioso.
Segundo passo: identifique onde começou esse padrão.
Ao identificar as áreas, o segundo passo é analisá-las: desde quando você vem criando esse padrão repetitivo de insatisfação? Frequentemente, geramos esses bloqueios energéticos em nossas experiências da infância. Ao interpretar e/ou distorcer comportamentos, condutas e posicionamentos dos pais ou de pessoas significativas, reprimimos nossa verdadeira essência por medo. Nesse momento, criamos um mecanismo de defesa para nos auto proteger da rejeição e do abandono e geramos medo, vingança e ódio. Muitas vezes, surgem imagens e sensações dessas experiências passadas, onde aquele padrão negativo foi gerado.
Terceiro passo: a integração com o perdão
Ao tomar consciência de onde essa dor foi gerada, é importante que esse energia bloqueada, desde então, seja integrada em energias de amor, através do perdão. Perdoar aquele que participou da experiência e se auto perdoar. Ressignificar a experiência vivida, isto é, dar novo significado. Sem o perdão, não há cura, não há integração da energia reprimida em energia amorosa. Ao perdoar, libera-se a energia reprimida, da qual se gerava toda dor repetida em outras experiências.
Há muitas pessoas que já se acostumaram a sofrer, se apegaram à dor, e continuam repetindo o mesmo padrão negativo, gerando muito sofrimento em suas vidas. É importante ter consciência de que não há vítimas, para poder se libertar da dor. Todos somos personagens e criadores de nossa própria história. Vale a pena entrar em contato com suas dores, trazê-las à consciência e integrá-las em energias de amor. Um convite, liberte-se do sofrimento e viva mais plenamente seu potencial.
Anete de L. Blefari
Psicoterapeuta Holística e Master Coach
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