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ARMADILHAS E CILADAS
Muito cuidado porque ‘A cereja do bolo’ pode nem ser
cereja, de fato ... e ‘A azeitona’(?), nem lhe faça mal, mas talvez quebre seu
dente. ‘A bolacha’ - última do pacote,
certamente, estará quebrada ou murcha.
Isso serve, tanto para quem se considere ‘A’ cereja e para
quem se ‘ache’ ‘A’ última bolacha; como para quem responsabilize a
azeitona, por um resultado ruim. A
cereja pode ser chuchu colorido de vermelho.
A bolacha pode esconder mofo. Não
vale a pena valorizar coisas estereotipadas.
A culpa nem sempre é da azeitona, exceto no caso dela vir a quebrar seu
dente, quando resolver comer a empada.
Aqui tudo é devaneio - fruto de uma sequência que me surgiu
à mente ... e quando essas coisas me acontecem, eu presto atenção, e tento decifrar
o que querem me dizer.
Resumo da ópera: primeiro - o verdadeiro valor pode não estar onde o colocamos; segundo - temos uma necessidade de apontarmos um culpado; terceiro - coisas tidas como boas e importantes podem nos decepcionar e nos fazer muito mal.
Por ora é isso, mas é provável, que muitas outras conclusões sejam possíveis - todas relacionados com o nosso orgulho, com a nossa pressa, com a nossa infantilidade ... e por aí afora. Esta é mais uma das minhas especulações desconexas e imaginativas, beirando o irônico.
E ainda mais, não nos esqueçamos, de que 'estar por cima da carne seca’, ser ‘o rei da cocada preta’, também são expressões bem enganosas ... não é a toa que essas coisas dizem respeito ao estômago (!) - é isso que estes provérbios têm em comum - uma forma simplista de definição para êxito e felicidade.
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