sexta-feira, 26 de julho de 2024

1664 



ARMADILHAS E CILADAS

Muito cuidado porque ‘A cereja do bolo’ pode nem ser cereja, de fato ... e ‘A azeitona’(?), nem lhe faça mal, mas talvez quebre seu dente.  ‘A bolacha’ - última do pacote, certamente, estará quebrada ou murcha.

Isso serve, tanto para quem se considere ‘A’ cereja e para quem se ‘ache’ ‘A’ última bolacha; como para quem responsabilize a azeitona, por um resultado ruim.  A cereja pode ser chuchu colorido de vermelho.  A bolacha pode esconder mofo.  Não vale a pena valorizar coisas estereotipadas.  A culpa nem sempre é da azeitona, exceto no caso dela vir a quebrar seu dente, quando resolver comer a empada.

Aqui tudo é devaneio - fruto de uma sequência que me surgiu à mente ... e quando essas coisas me acontecem, eu presto atenção, e tento decifrar o que querem me dizer.

Resumo da ópera: primeiro - o verdadeiro valor pode não estar onde o colocamos; segundo - temos uma necessidade de apontarmos um culpado; terceiro - coisas tidas como boas e importantes podem nos decepcionar e nos fazer muito mal.  

Por ora é isso, mas é provável, que muitas outras conclusões sejam possíveis - todas relacionados com o nosso orgulho, com a nossa pressa, com a nossa infantilidade ... e por aí afora.  Esta é mais uma das minhas especulações desconexas e imaginativas, beirando o irônico.

E ainda mais, não nos esqueçamos, de que 'estar por cima da carne seca’, ser ‘o rei da cocada preta’, também são expressões bem enganosas ... não é a toa que essas coisas dizem respeito ao estômago (!) - é isso que estes provérbios têm em comum - uma forma simplista de definição para êxito e felicidade.




Nenhum comentário:

Postar um comentário