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GRÃO A GRÃO
Acho que dormia dentro da gaveta! Mas que noite foi essa?
Sem nenhuma pressa, passei pelo buraco da ampulheta.
Em vão, procurei uma rima, para a poeira que estava em cima ...
Grão a grão, fui descendo, crescendo um ser dessemelhante, discrepante da poeira.
Foram unidos por certa substância, mas em que instância se tornou gente!?
Um dia a ampulheta vira, a cola seca, e a vida intrínseca se faz poeira ...
e grão a grão, torno a descer, de volta ao chão!
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