segunda-feira, 27 de maio de 2024

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GRÃO A GRÃO

Acho que dormia dentro da gaveta!  Mas que noite foi essa? 

Sem nenhuma pressa, passei pelo buraco da ampulheta.

Em vão, procurei uma rima, para a poeira que estava em cima ...

Grão a grão, fui descendo, crescendo um ser dessemelhante, discrepante da poeira.

Foram unidos por certa substância, mas em que instância se tornou gente!?

Um dia a ampulheta vira, a cola seca, e a vida intrínseca se faz poeira ...

e grão a grão, torno a descer, de volta ao chão!



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