segunda-feira, 8 de abril de 2024

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NEM SEI DE QUÊ

Eu não vejo as andorinhas, sei que elas existem, mas não as ouço, tento me lembrar do alvoroço que fazem.  A minha criança, na sua simplicidade, espera por elas ...  E ela tem fome, nem sei de quê!

Quanto a mim, ouço apenas o murmúrio constante das águas desperdiçadas, que descem para lá do meio-fio, de dentro de mim.

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