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NEM SEI DE QUÊ
Eu não vejo as andorinhas, sei que elas existem, mas
não as ouço, tento me lembrar do alvoroço que fazem. A minha criança, na sua simplicidade, espera
por elas ... E ela tem fome, nem sei de
quê!
Quanto a mim, ouço apenas o murmúrio constante das
águas desperdiçadas, que descem para lá do meio-fio, de dentro de mim.
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