JUSTIÇA SEJA FEITA, SEMPRE!
Eu concedo a mim mesmo, o 'benefício da dúvida', não
no âmbito do direito criminal, pois ninguém está sendo acusado de nada - sem
crime, sem culpado.
É essa justiça que quero para mim - poder aliviar a
consciência, pelas inúmeras possibilidades desprezadas, quando fiz a minha
escolha. Alívio também, para o coração, incerto de ter sido amado ... e ele prefere acreditar que sim!
É esse o significado de benefício, nesse caso - uma
certa clemência, para suavizar as minhas perdas; uma auto compaixão, pela minha
própria desventura. Parece que assim, a lâmina da incerteza diminui seu
poder de corte; é óbvio que fere e ferirá, mas com menos profundidade, espero!
E ainda que seja necessário apontar um culpado, aponto a mim mesmo, como o único responsável, alternando-me entre os papéis de juiz, carrasco e sacrificado.
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