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‘GOSTARES E QUERERES’
Certos 'gostares' nos causam tremores.
Sem serem dessa vida, vêm de época perdida
são do entretempo, saltam da linha do tempo
em pequenos lampejos e acordam velhos ensejos.
Esses 'quereres', trazem em si, seus clamores,
temores - são 'amados-calados'
... sublimados.
Sentimentos secretos, em quereres discretos
e num olhar de viés, contudo ... dizem
tudo!
Se nascem ou renascem, não se sabe!
Ao amarmos a alma, o encontro desalma!
Sem carne, tempo e lugar, nos fazem relegar
postergar, ao futuro, o frágil re_nascituro.
Se o terreno é grande, a espada não brande
... pois então, sempre haverá espaço aos dois:
aos quereres da carne, aos amores de cerne!
os gostares e os quereres
(substantivos) - o mesmo que amores
desalma - retira a alma, o mesmo que
desencontro
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